A Relevância da Relação Terapêutica na Terapia do Esquema

A relação terapêutica é um dos pilares fundamentais da Terapia do Esquema. Mais do que em outras abordagens, a TE valoriza o vínculo entre terapeuta e paciente como um elemento central para o sucesso do tratamento. Essa relação é construída com base em confiança, empatia e compreensão, permitindo que o paciente se sinta seguro para explorar e transformar seus esquemas desadaptativos.

Na TE, o terapeuta atua como uma figura de “reparentalização limitada”, oferecendo ao paciente um modelo de apoio e segurança que ele pode não ter experimentado em sua infância. Isso cria um ambiente de cura, onde o paciente pode desenvolver uma relação mais saudável com seus próprios esquemas e aprender a confiar nas suas capacidades emocionais.

A relação terapêutica também é usada como uma ferramenta ativa no tratamento. O terapeuta confronta os esquemas e modos disfuncionais do paciente, mas de maneira empática e não julgadora. Esse confronto compassivo permite que o paciente veja seus próprios comportamentos e crenças sob uma nova luz, facilitando a transformação.

Além disso, a relação terapêutica fortalece o Adulto Saudável do paciente, uma parte de si mesmo que é capaz de lidar com os desafios de forma equilibrada e resiliente. Esse desenvolvimento do Adulto Saudável é essencial para que o paciente continue a progredir mesmo após o término da terapia.

Em suma, a relação terapêutica na TE não é apenas um meio para alcançar a transformação, mas um componente ativo e essencial do processo. Ela permite que o paciente se sinta apoiado e compreendido, criando um espaço seguro para a mudança e facilitando a reestruturação dos esquemas desadaptativos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima